terça-feira, 22 de julho de 2008

THE X-FILE: I WANT TO BELIEVE, 20TH CENTURY FOX 2008

ARQUIVO X, EU QUERO ACREDITAR, estréia está sexta nos cinemas brasileiros!
Mulder e Scally estão de volta em mais um episódio, ops! quer dizer filme. (hehehe)

Agora o casal vive junto e parece que quem segura as pontas é Scully (Gillian Anderson). Como na série, ela sempre tenta manter a razão, já que Mulder (David Duchovny) sempre foi assombrado pelo desaparecimento de sua irmã pelo qual ele diz que foi abduzida.

No inicio o mistério bem criado pelo diretor Chris Carter no decorrer da série é presente, fazendo com que fiquemos curiosos, mas ao decorrer do filme vai se perdendo o entusiasmo que tinha ao esperar um episódio da série.

Carter criou um roteiro não tão criativo para o cinema e nem para a série que foi o maior sucesso na TV ao explorar principalmente casos de ufologia.

Neste filme temos um Mulder aposentado já que o departamento em que trabalhava foi fechado por "falta de provas", fazendo com que fique obcecado ainda com suas ideias e crenças nas experiências que já viveu mas com um humor que não tinhamos na série. Destaque na cena em que eles são chamados ao FBI para ajuda-los na busca de uma agente desaparecida e se vêem em frente a uma foto de George Bush e ao fundo toca a trilha de abertura do filme. Falando na abertura, não teve como não tirar risadas pelo momento clichê em que abre o filme com a famosa trilha da série.
O filme acabou sendo fraco no roteiro já que o mistério que tanto gostamos da série de "A verdade está lá fora" não está nem um pouco presente no filme. Os protagonistas praticamente tiveram histórias divididas, como num episódio de CSI em que se é resolvido 2 casos em 1 episódio.

Agora Scully é uma médica a procura da cura de uma doença rara para salvar a vida de um menino podendo até ser chamada para um episódio de House e Mulder volta a ajudar o FBI no resgate de uma agente.
Toda a principal equipe criadora dos mistérios da série Arquivo X, esteve presente, roteiristas, direção, produção, todos que criaram as dezenas de episódios de 93 a 2002, mas nem isso serviu pra trazer o gostinho de mistério que a série tinha.
Para os fãs, o filme será um episódio fraco prolongado nos cinemas, digo isso pois era uma grande fã da série. Pelo menos fez matar saudade das idéias de Chris Carter


IMAGENS: 20TH CENTURY FOX
LINKS: THE X FILES SITE/ IMDB.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Piaf – Um hino ao amor

Ontem assisti um dos filmes mais comentados no ano de 2007, que merecidamente ganhou 2 Oscars, um na categoria melhor atriz e outro como melhor maquiagem.

Estamos falando de Piaf – Um hino ao amor, originalmente com titulo “La Môme”. O Drama, retrata a vida da cantora francesa Édith Giovanna Gassion, mais conhecida como Édith Piaf.

Sua vida foi marcada pelo sucesso, mas por uma trajetória extremamente dramática e conturbada, desde sua infância quando é retirada de sua mãe alcoólatra pelo seu pai um artista de circo que deixou a menina aos cuidados de sua mãe dona de um bordel na Normandia.Dos 3 aos 7 anos de idade fica cega, recuperando-se milagrosamente, e dali e ela passa a acreditar na santa que a protege pelo resto de sua vida tornando-se uma conselheira nos momentos de dor e felicidade.

Por ser uma família muito pobre começa a cantar pelas ruas, sua voz muito marcante começa a chamar a atenção do publico. É nesse momento que a cantora conhece Louis Leplée, dono do cabaré Le Gerny's, situado na avenida Champs Élysées, em Paris. Foi ele quem a iniciou na vida artística e a batizou de "la Môme Piaf", uma expressão francesa que significa "pequeno pardal" ou "pardalzinho", pois ela tinha uma estatura baixa.

No ano seguinte, Piaf assina contrato com a Polydor e lança seu primeiro disco "Les Mômes de la Cloche", que se torna sucesso imediato. Mas em abril desse mesmo ano, Leplée é assassinado em seu domicílio. Piaf é interrogada e acusada de cúmplice, mas acabou sendo absolvida mais tarde. Ele foi morto por bandidos que tiveram, num passado não muito distante, laços com Piaf, o que gerou uma atenção negativa sobre ela por parte da mídia, ameaçando, assim, sua carreira. Para reerguer sua imagem, ela recrutou Raymond Asso, com quem, mais tarde, ela também viria a se envolver romanticamente. Foi ele quem mudou o nome artístico dela de "La Môme Piaf" para "Édith Piaf" e encomendou a Monnot canções que tratassem unicamente do passado de Piaf nas ruas.

Amores não faltaram em sua vida, sempre passageiros, devidos aos seus exageros na bebida e um temperamento peculiar. Em uma turnê em Nova Iorque, em 1948, conhece o pugilista francês Marcel Cerdan com quem inicia um tórrido romance, e é tido como o grande amor de sua vida, Marcel Cerdan vivia no Marrocos e morreu em acidente de avião em 28 de outubro de 1949 em um vôo de Paris para Nova Iorque, onde a iria reencontrar. Arrasada pelo sofrimento, Édith Piaf aplica-se fortes doses de morfina.

Com a saúde bastante debilitada, sua vida regada de exageros e com a dependência em morfina, Piaf cai numa depressão incessante, vindo a morrer em 10 de outubro de 1963 à Plascassier (na localidade de Grasse nos Alpes-Marítimos) aos 47 anos.

O filme tem uma fotografia muito escura, e cenas densas, que o controem constroem e merece nossa dedicação. Isabelle Sobelman e Olivier Dahan, assinam o roteiro (Olivier Dahan é quem dirige o filme também) trouxeram para as telas uma vida de sucesso mas marcada pelo drama e isso está muito bem desenvolvido na película francesa, que conta com uma narrativa muito peculiar que não cai em momento algum no cansaço e lentidão a historia é contada do presente, para o passado. Destaque para Marion Cotillard, que interpreta com uma maestria a cantora, a atriz francesa muito bela, ficava 5 horas na maquiagem para se transformar em Piaf mais vella.

A trilha não precisa ser comentada, pois Piaf foi uma cantora de grandes clássicos que marcam em muitos momentos a historia da França. É impossível, não pensar na cidade luz e não ouvir uma música da cantora.

Destaco uma de suas grandes canções, que a descrevia de uma maneira sem igual “Non, Je Ne Regrette Rien” – Non! Rien de rien, Non! Je ne regrette rien. C'est payé, balayé, oublié,Je me fous du passé. Balayés les amours, Avec leurs trémolos, Balayés pour toujours, Je repars à zéro (Não, nada de nada...Não! Eu não lamento nada... Está pago, varrido, esquecido.Não me importa o passado! ... Varridos os amores, E todos os seus "tremolos" Varridos para sempre. Recomeço do zero). Sua vida foi muito marcada pela expressão, “Recomeçar do Zero”, pois a cada queda uma nova Edit se reinventava e passada seu sofrimento para sua voz e interpretação de suas musicas.

O filme foi aclamado não apenas pelo publico, mas também pelas criticas, ganhou 4 prêmios no BAFTA, nas categorias de Melhor Atriz (Marion Cotillard), Melhor Trilha Sonora, Melhor Maquiagem e Melhor Figurino. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Som e Melhor Desenho de Produção. Recebeu 11 indicações ao César, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz (Marion Cotillard), Melhor Ator Coadjuvante (Pascal Greggory), Melhor Atriz Coadjuvante (Sylvie Testud), Melhor Fotografia, Melhor Figurino, Melhor Edição, Melhor Desenho de Produção, Melhor Som e Melhor Roteiro Original.

Esse é um ótimo filme para entendermos que a vida mesmo que seja de muito sucesso e luxo necessita de uma grande luta.

IMAGENS: Europa Filmes.

domingo, 20 de julho de 2008

Começam as filmagens de "Uma Noite no Museu 2"

O Longa deve ser lançado pela Fox Fim em 2009.
Ben Stiller volta na continuação do filme com elenco de primeira, passando por Robin Williams que esteve no primeiro filme, desde Owen Wilson, Hank Azaria, Amy Adams e grande elenco.
Desta vez o cenário principal escolhido foi a cidade de Vancouver, mas Nova York e Washington também serão palcos das filmagens principalmente por mostrar a instituição Smithsonian, o maior complexo de museus do mundo com mais de 136 milhões de itens em suas coleções, entre eles fotos e listas de crimes de Al Capone e até os famosos sapatos vermelhos de Dorothy. Será também o primeiro filme a mostrar o interior do Smithsonian, em Washington.
O roteiro é de Robert Ben Garant e Thomas Lennon, que escreveu “Uma Noite no Museu” e fez uma rápida aparição no novo filme como os Irmãos Wright.
Além do elenco ser de primeira, a produção também não deixa por menos, na equipe inclui o indicado ao Oscar e vencedor do ASC Award na categoria diretor de fotografia, John Schwartzman, o designer de produção Claude Paré (Uma Noite no Museu), vencedor do Oscar pelo trabalho desenvolvido na direção de arte de “O Aviador”.
O filme tem previsão de estréia no Brasil em maio de 2009.

terça-feira, 15 de julho de 2008

SIGNS, 2002 Buena Vista Pictures

Apesar de todo crítica, SINAIS tornou-se um dos filmes de maior faturamento da história, passando 200 milhões de dólares.
Eu fui uma das que contríbuiram para isso, já que fui logo na estréia sem imaginar do que se tratava, e saí do cinema com um ponto horrível de interrogação e um pouco de decepção também, mas, não posso condena-lo.

SINAIS me fez tremer. tenho medo desse filme até hoje. (falando seríssimo) não consigo assistir a noite (e nem de dia). e quando conto pra alguém que já viu, sempre me acham exagerada, por que todo mundo critica, mas vai saber porque ele me assustou assim, antes só O Iluminado ou o Bebê de Rosemary.
Talvez seja os milharais, sendo que um dos meus scary movies preferidos é Colheita Maldita que também se passa num milharal, ou o tema do desconhecido com o ar de "a verdade está lá fora," mas eu devo todo esse meu pavor a um cara: M.Night Shyamalans.
Esse cara criou os sustos de O sexto Sentido. Sabe aquela cena que a garota puxa a perna do garoto que vê gente morta, que faz você levar sustos de gelar a espinha? então, foi esse cara aí que criou. E que podemos dizer que foi ele que salvou SINAIS, já o que faz muita gente não gostar do filme é por ter um enredo fraco para uma ideia relativamente boa de roteiro.

Night Shyamalans é um diretor que sabe seguir a escola do suspense. Com um roteiro fraco em mãos, ele criou um terror usando o suspense com quadros parados, em cenas sem falas e o inesperado que faz agente pular da cadeira, e mais, em não mostrar o terror em si, ou seja o que é temido quase não se é visto, só ao final do filme.

No filme temos a família Hess, que vive numa fazenda isolada num pequeno vilarejo e que amanhece com uma possível brincadeira de vizinhos, mas ao perceberem que os mesmos símbolos que apareceram em sua fazenda, surgem no mundo todo, faz com que fiquem atentos com o que pode está acontecendo ao redor. Ao decorrer da história você vai conhecendo a família
aonde o pai (Mel Gibson) foi um pastor que perdeu a fé após a morte trágica da esposa, o irmão (Joaquim Phoenix) que foi um jogador famoso, hoje vive ajudando o irmão, e as crianças: a adorável Abigail Breslin (que foi a little miss sunshine) fazendo uma menina que não toma água seguindo da frase: a agua está contaminada. (marcou rs) e o irmão que fica apavorado com os acontecimentos.
A todo tempo Graham (Mel Gibson) tenta seguir a vida normalmente mas os acontecimentos o perturbam e voltam a provar a sua fé.

SINAIS é marcado pelo toque do diretor que fez todo o diferencial no filme mas não pode esquecer da trilha criada por James Newton Howard que ajuda no suspense junto com os takes criados por M. Night. De longe se eu ouvir a trilha já vai me dar um arrepio e vou lembrar do filme, vou lembrar do prédio em frente ao meu que tem um telhado igual ao da casa da fazenda que é uma das cenas que me dá mais susto e por aí vai. Acho que sou a única a ficar perturbada por esse filme.

IMAGENS: BUENA VISTA PICTURES
LINKS: ABIGAIL BRESLIN SITE/ CINECLICK

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Wall-e, 2008 Pixar Studios

Sim! Ele me cativou!

Quando vi o primeiro teaser foi amor a primeira vista! E foi um ano de espera até que pudesse vê-lo e mais uma vez me encantar!

Estou falando do Wall-e o simpático robozinho da Pixar que está fazendo história já sendo o terceiro filme do
studio a mais render verdinhas (33 milhões, só ficando atrás de Os Incríveis e Procurando Nemo) e ficando em primeiro lugar em sua estréia no mês passado e essa semana só perde o pódio para Hancock que estreou neste fim de semana. AH! e sem dizer que é a segunda maior estréia de junho desde Harry Potter e o Prizoneiro de Azkaban.

Wall-E é um robozinho que vive na terra cuidando do lixo que se acumulou ao decorrer dos anos deixado pela humanidade. Vive a mesma rotina todo dia, recolhendo o lixo e guardando tudo o que acha de interessante pelo caminho, e de companhia só uma baratinha de estimação.
A diversão dele é guardar seus achados e curtir antigos musicais numa espécie de video-cassete mas que é ligado a um Ipod (será que um dia terá isso??).

Apesar de inicialmente ele lembrar o famoso E.T de Spielberg já que boa parte do filme é sem falas e ainda por cima ser encantador em tudo que faz, Wall-E não tem nada de parecido com o filme dos anos 80.
O que encanta nele é sua ingenuidade e seus atos, principalmente quando se apaixona. Yes! tem romance na história, e por esse amor que o robozinho vai viver uma grande aventura e conhecer os ex-habitantes da terra que no filme vivem sem fazer nada, por terem tudo a disposição pela avançada tecnologia e sem precisar se locomover nem pra pegar um copo.

Mais uma vez a parceria da Disney com a Pixar além de render muitos frutos deu um banho de qualidade e técnica deixando qualquer um fascinado principalmente nos detalhes desde os objetos até o personagem que parecem ser reais. Além da técnica, não deixa cair no roteiro, que mesmo sem ter muitas falas, não perde o ritmo e não é cansativo, muito pelo contrário, são as partes mais engraçadas de Wall-E.

Desde que vi o primeiro teaser não tive dúvida que seria um sucesso, já que o personagem fala por si só. Acredito que até o fim do ano o filme vai continuar dando o que falar, rendendo muito ainda e levando muitos prêmios no próximo ano.


e para quem não viu o Teaser confira um trechinho do WALL-E: clique aqui.

IMAGENS: DISNEY PICTURES/ PIXAR STUDIOS


"Espelhos do Medo" chega aos cinemas em Outubro

Jack Bauer agora caça Fantasmas!

No novo longa de Kiefer Sutherland espíritos de outro mundo aterrorizam clientes de um shopping por meio de seus reflexos em espelhos. O filme dirigido por Alexandre Aja estréia no Brasil em outubro. O personagem de Sutherland, um ex-policial que trabalha na segurança do shopping, tenta proteger sua família dos espiritos que usam os espelhos para entrar em sua casa.

CONFIRA O TRAILER aqui: ESPELHOS DO MEDO
IMAGENS: 20th Century FOX.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street, Warner Bros 2007)

Não tem como se encantar com as criações desse diretor que faz a fantasia ser real e encantadora aos nossos olhos.

SWEENEY TODD: O BARBEIRO DEMONÍACO D RUA FLEET é a ultima criação do cineasta Tim Burton que trouxe esse musical para as telonas .

Nele nós vemos Johnny Depp na pele de Benjamin Barker que volta a Londres atrás de vingança a todos aqueles que destruíram sua vida. E para isso vemos uma Londres suja, fria sombria com o clima desejado pelo barbeiro que logo ao desembarcar encontra uma aliada, a sra Lovett (Helena Bonham Carter) dona de uma pequena loja de tortas rejeitada pela cidade mas necessária nos planos de Barker.

A cidade criada por Burton é gótica mas ao mesmo tempo charmosa vendo pela fotografia e a belíssima direção de arte que levou o Oscar esse ano. Alias o que mais encanta é sem dúvida a direção de arte e claro (como poderia esquecer) Johnny Depp que mais uma vez fez parceria com o cineasta e que deu certo.
Para quem não é fã de musicais não deve gostar muito já que algumas cenas ficaram longas demais e o roteiro não é tão charmoso como os cenários mas encanta aos olhos.


IMAGENS: WARNER BROS.
LINKS: CINECLICK

terça-feira, 1 de julho de 2008

Charlie Wilson's War, Paramount Pictures 2007

Todo mundo se perguntou pelo menos uma vez na vida, como surgiu Bin Laden?
quem foi o criador da criatura? e a resposta, acho que todo mundo sabe, que quem deu asas ao inimigo do império cristão ocidental foi os americanos.

O tio San até hoje se lamentou por ter treinado o moço de barbas compridas e pensamentos radicais, enfim, em JOGOS DO PODER, conhecemos como o Afeganistão derrotou os russos na guerra fria e como o governo americano pode manipular uma guerra.

Não é aula de história, e sim baseado no livro de George Crile que conta a história do congressista americano Charile Wilson, (Tom Hanks) (com jeito de político brasileiro) que acabou se envolvendo na invasão do território afegão pelos russos. Por acaso ele vai parar no cenário da guerra, em um campo de refugiados vendo o que acontecia com o povo afegão, e apesar de ser "um político" (se vocês me entendem) ele ficou tocado com a situação e quis dar uma forcinha por lá. Aliado a socialite Joanne Hering (Julia Roberts) e tendo uma ajuda mais do que especial da CIA pelas mãos do agente Gust Avrakotos,(Philip Seymour Hoffman) o pequeno orçamento de uma guerra que nem era "deles" acaba virando um jogo político poderoso e mudando o rumo da guerra, fazendo com que o mundo comunista entre em crise.

O que houve após todo mundo já sabe. O que não sabiamos (ou até sabiamos) era do impurrãozinho americano e de como nos anos 80 era fácil brincar no congresso americano.

IMAGENS: PARAMOUNT PICTURES

LINKS: IMDB/ CINECLICK.