quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

PREFIRO O FILME DO PELÉ! - He was a quiet man!



A Fúria ( 2007- New line cinema)
O filme começa com o fim ( ! todo mundo faz isso hoje) querendo fazer ao estilo de beleza americana, eu acho. esse filme me deixou muitos pontos de interrogação. Não sei se o diretor queria passar um ar amador, ou de cinema independente, e o elenco nem era de segunda!
No Filme Bob Maconel (Christian Slater) é um funcionário de escritório que todos ignoram, com uma rotina sistemática e cheio de manias esquisitas. Um homem quieto, que ninguém imaginava a sua revolta por ser ignorado e humilhado por seu chefe, além disso ele é esquizofrénico, porque vive discutindo com seus bichos e acredita que eles o respondem.
Cansado de sua vida medíocre, ele passa seus dias pensando e tomando coragem de como poderia aniquilar todos. Um certo dia ele toma coragem e chega armado em seu trabalho. (típico noticiário americano pra você? ) Eu não tenho o costume de contar sobre o filme todo porque gosto que tenham a curiosidade e suas próprias opiniões sobre o que comento, mas como o filme é um lixo, estou escrevendo pra que não percam 97 minutos de suas vidas vendo essa película. Já li váarios comentários que Christian Slater estava ótimo nesse filme, e realmente , não o tinha visto fazendo personagens tão complexos, e não há nada de mal que possa falar dele nesse filme, o que me intriga é porque dele querer fazer esse filme de qualidade tão pobre. A ideia não é tão ruim, o roteiro é meio confuso, não vi muita clareza na ideia que quiseram passar no final do filme, ou talvez eu seja muito burra e tapada mesmo pra não entender um novo conceito de cinema. O filme é do mesmo diretor de Constantine, Frank Cappello, que se não me engano concorreu ao Oscar de efeitos especiais...aí que me intriga, como pode isso? se neste filme a cena em que simulam a explosão de um edifício é tão tosca que até o diretor Jorge Fernando iria rir e cuspir na cara de quem criou aqueles efeitos. Além de efeitos especiais toscos, tem passagens de tempo com trilha sonora igual em filme de comédia pastelão, tirando qualquer credibilidade do filme, e eu já falei que o roteiro é ruim? porque apesar de a ideia ser boa, o roteiro acaba matando o filme, sendo meio pobre também nos diálogos. Já que disse que ia contar sobre o filme, então, Bob Maconel tem o típico perfil de cara americano que um dia vai entrar numa sala e atirar em todo mundo. que perfil? um cara quieto (como é o nome do filme) não tem amigos, não tem namorada, tem manias esquisitas e esquizofrenia. Quando ele toma coragem de ir matar a todos, no mesmo dia e na mesma hora do ato, aparece um outro Psico que faz tudo o que ele planeava, e antes de levar um tiro, ele mata o cara, e fica como o herói da história, além disso, sua vida muda, sendo promovido no escritório bajulado por quem o humilhava e ainda por cima a mulher mais linda do escritório torna-se sua namorada. ahhhh perfeito ? NÃO! o cara é um Psico e nem uma mudança de vida e um grande amor conseguiu mudar as suas loucuras pois ele acha que apesar de tudo, ele não completou o seu plano. MATAR A TODOS! pronto contei! não é o final do filme mas contei boa parte e NÃO RECOMENDO! prefiro que vejam o filme do Pelé a isso!

Trailer:

Links: Warner Bros /Christian Slater site/ Frank Coppello site/ Jorge Fernando Site/LLC FILM.
Imagens: LCC Film.

3 comentários:

Rodrigo D. Valle disse...

Mandyyy na minha singela e grotesca opinião um filme que tem o christian Slater principalmente na capa e não como um figurantes não pode ser grande coisa ! heheehheheehhehe ! bjosssss !

Anônimo disse...

Creio que nao compreendestes corretamente a pelicula. Talvez realmente sejas mentalmente incapacitada... tu nao entedestes a trama e por menos o final surpreendente. Sugiro que tentes assistir a "donnie darko" talvez ajudes tu a relacionar alguns fatos muito interessantes sobre o 'filme' que tecestes comentarios acima.
Minhas sinceras desculpas de invadir teu espaço,
Buga

Anônimo disse...

Boa noite, Amanda,
primeiramente, gostaria de rebater o comentário preconceituoso do colega Rodrigo. Além de não ver o filme, despreza que cada obra é uma obra. Devemos lembrar que até mesmo Jim Carrey já teve respeitadas atuações. Quanto a seus comentários, discordo deles, mas não a ponto de achar-lhe uma incapacitada. Apenas acho que não viu o filme da mesma forma que eu. Trata-se de uma obra em que os personagens travam batalhas interiores no sentido de que tentam mudar suas vidas, mas não conseguem (a noção de destino das tragédias gregas). As vidas de Maconel e Vanessa estão interligadas, sendo as ações dela estopim para as reações dele. Ou seja, é a coadjuvante que age, e não o protagonista.
Primeira etapa: ela, uma mulher disposta a tudo para subir na vida e ele, esquizofrênico.
Segunda etapa: ela, tetraplégica e envolvida com ele, que graças ao relacionamento, está temporariamente curado de seus grilos. É belíssima a metáfora dela tirando-o da cadeira de rodas. Mesmo com um problema físico, ela está curada de sua doença espiritual (ambição desmedida) ao mesmo tempo que o cura de sua esquizofrenia. Ele está mais feliz e se expressa melhor.
Terceira etapa: ela, decide rever a empresa (ou seria rever o ex-chefe e ex-amante?), o que inicia nele um processo de insegurança, que o leva de volta a sua doença. O toque final da conversa entre os dois e o lance do envelope confirma o toque de tragédia grega, das coisas que acontecem na hora errada (ou melhor, na hora certa). Resumindo, ela é o fio condutor de uma história em que os dois estão separados e "doentes", depois juntos e "curados" e por fim, separados e novamente problemáticos (ela, pela tentação de rever Shelby e ele, pela fraqueza da insegurança). Assim, provo que os elos estão bem presos e os personagens passam por transformações, dois fatores para se avaliar positivamente um roteiro.
Há ainda uma metáfora maior em todo o filme, que é o fato já mencionado do protagonista ser o coadjuvante no plano das ações. Assim, toda e qualquer mudança no personagem é simbolicamnete inexistente, já que sempre que ele assume a postura de agente e não de paciente, é devido a uma ação dela, e não por iniciativa própria, o que o configura como um personagem fraco, mesmo quando parece ser forte.
Um cordial abraço,
Angelo
angeloufrj@yahoo.com.br